O caminho à Psicanálise
O caminho nunca é uma linha reta. Ele se dobra, se expande, se estreita. Há trechos de terreno firme e outros de incerteza, momentos de clareza e desvios inesperados. Cada passo carrega a marca da nossa singularidade, das contradições que nos habitam e das perguntas que nos movem.
A escolha pela abordagem psicanalítica, então, nasce desse próprio movimento: do incômodo que desafia, da provocação que desloca, da necessidade de compreender o que se manifesta nos desvios e entrelinhas. Não há pressa ou um ponto fixo de chegada, mas a possibilidade contínua de explorar, interpretar e ressignificar. E cada passo traz consigo a complexidade de quem somos - singulares, contraditórios e sempre em transformação.
Como são conduzidas as sessões?
Na psicanálise, o percurso se dá por meio da palavra, do que se diz e do que, por vezes, escapa. Não há mapas prontos nem respostas imediatas, mas um espaço onde cada um pode se escutar e se reconhecer em sua própria história. O trabalho não busca apagar conflitos ou oferecer soluções prontas, mas permitir que novos sentidos emerjam, que padrões inconscientes se tornem compreensíveis e que seja possível transitar de forma mais livre pela própria experiência. É um processo que exige tempo, disponibilidade, curiosidade e desejo para explorar o que antes parecia inacessível—e, assim, encontrar novas possibilidades de ser.

Se há algo em você que ainda não encontrou espaço para ser dito, a psicanálise pode ser um caminho para escutar e compreender o que se manifesta nas entrelinhas. No percurso analítico, novas perspectivas emergem, permitindo que sua história se desenhe de forma mais autêntica. Cada processo tem seu próprio tempo e ritmo, mas a possibilidade de transformação nasce no desejo de explorar-se. Caso sinta que é o momento, estou à disposição para acompanhá-lo (a) nessa jornada.
Ao longo do processo, pode surgir a oportunidade de acessar e elaborar conteúdos inconscientes que, muitas vezes, se repetem sem que se compreenda sua origem ou função.
Compreensão de si
A história de cada um não pode ser mudada, mas pode ser olhada de outra forma. Através da palavra, abre-se a possibilidade de ressignificar experiências e posições subjetivas.
Possibilidade de ressignificação
O sofrimento psíquico pode se manifestar de diversas formas: ansiedades, angústias, repetições, sintomas corporais. O trabalho analítico pode permitir que tais manifestações se transformem ou até percam sua necessidade.
Redução de sintomas
A psicanálise permite reconhecer mecanismos de defesa e promover maior autoconhecimento. Esse processo favorece uma maior responsabilidade sobre as escolhas e a própria história.
Autoconhecimento
A escuta analítica permite que o sofrimento encontre um lugar de expressão, o que pode possibilitar a elaboração de angústias que antes pareciam insuportáveis.
Elaboração do sofrimento
Compreender padrões relacionais e repetições nos vínculos permite ao sujeito reposicionar-se diante dos outros e da vida, promovendo mudanças significativas nas escolhas e nos relacionamentos.
Reflexões sobre vínculos e escolhas
Sobre Mim
Me formei psicóloga pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) e, ao longo do meu percurso, pude vivenciar as mais diversas experiências, desde a área organizacional, passando pela área escolar, à atuação em saúde mental voltada ao sofrimento psíquico grave. Nessa caminhada, tive o privilégio de ser profundamente transformada pelos encontros (e desencontros. Por que não?) da prática clínica, mais especificamente, da clínica psicanalítica, que sempre me provocou e brilhou os olhos Desde então, venho me dedicando continuamente aos estudos da teoria e, principalmente, ao aprimoramento da escuta do (s) outros (s)
